quarta-feira, 7 de novembro de 2012

SORTE







Cena 1: O professor de música croata, Frane Selak (nascido em 1929) teve sua primeira experiência quase-morte em janeiro de 1962, quando Selak pegou um trem e o mesmo descarrilou, matando 17 passageiros, ele conseguiu escapar apenas com um braço quebrado. Um ano mais tarde, sofreu um acidente de avião, acordando alguns dias mais tarde no hospital com pequenas lesões. Em 1966,o ônibus em que Selak estava, caiu em um rio e matou 4 pessoas. Selak saiu ileso, passando ainda por mais 3 acidentes de carro.

Cena 2: Um motorista de ônibus foi assaltado e após ter entregado seus pertences, devido a um movimento brusco, os assaltantes se assustaram e passaram fogo nele. Um dos tiros acertou o trabalhador que não morreu porque o projétil desviou em uma caneta que estava no bolso da camisa.

Cena 3: JOEL CARVALHO, 32 anos, entregava botijões de gás no Bairro Clerolândia, em Itapetinga, na noite de sexta (27).
Ao passar por uma rua do bairro, o rapaz ouviu uma dupla de menores gritando para o mesmo que era um assalto. Assustado, Joel tentou fugir com a motocicleta, instante em que um dos menores começou a efetuar disparos de uma arma de fogo contra o vendedor. Joel sentiu um forte impacto atingir seu peito, logo viu que estava baleado, porém persistiu em fugir do local. Ao ver onde a bala teria atingido, Joel ficou perplexo, a bala atingiu seu peito, porém, ele foi salvo pela caneta q trazia no bolso da camisa. O tiro atingiu a caneta.

Cena 4: Evangélica é salva após tiro ser desviado pela Bíblia - Casal que estava na moto ouviu alguns tiros o marido acelerou para escapar dos projeteis, mas já tinha sido atingido por um, após pararem perceberam que a bala foi desviada por uma bíblia que carregada no baú da moto livrando sua esposa Danúbiah da morte.


 
Sorte?
Sempre fico incomodada quando as pessoas se referem a acontecimentos como estes, acima, dizendo que ele/ela teve sorte.
A sorte é uma coisa de acaso, como uma “roleta russa”, pode acontecer qualquer coisa, pode haver qualquer resultado.
No entanto, para mim, espírita, que escolhi esta religião por afinidade, é impossível achar que o acaso, a sorte ou o azar, presidem tudo. Tampouco sou fatalista, determinista, que acredita que tudo está escrito, que há um destino fatal para todos.
Acredito, sim, que viemos para cá, que reencarnamos, com um roteiro pré estabelecido, mas ainda assim não nas mínimas coisas. E este roteiro é mutável, adaptável, temos livre-arbítrio para optar por outras coisas, outros caminhos. Apenas a data e tipo de morte deve seguir o que foi programado. O resto fica por nossa conta.


Sendo assim, se aquela pessoa não tiver que morrer naquele dia e daquela maneira, algo ocorrerá que impedirá isso.
Seu espírito protetor, se tiver autorização do Alto, poderá, sim, desviar um projétil para uma caneta, um cinto, uma bíblia.
Na verdade, a bala tem uma rota a seguir e o que o espírito muitas vezes faz é empurrar a mão do agressor, desviando sua intenção. Pode também provocar algum barulho, uma imagem fortuita, qualquer coisa que o distraia para que, naquele momento, erre o alvo.
Quando, ainda assim, isso não for possível, ele usa outra estratagema para barrar o impacto de uma bala, por exemplo, de modo que uma simples caneta a contenha.
O exemplo aqui adotado é o de um tiro, até por ser mais surpreendente, mas pode ser qualquer outro que poupe a vida de alguém.


Então, quando ouço nos meios de comunicação que ele/ela teve sorte, fico indignada.
Naturalmente, os veículos de mídia são laicos, neutros, não se pautam por uma crença e a forma de explicar estes acontecimentos seria realmente a mais imparcial possível. É compreensível, mas, ainda assim, me sinto muito desconfortável.
Quando são as pessoas à minha volta, porém, a 'revolta' é maior, por que é como se excluíssem DEUS. Embora Ele não precise ser defendido, me sinto na obrigação de lembrar às pessoas que Ele existe e preside tudo por aqui. Me sinto sempre grata a ele, principalmente em pequenas coisas, mas observo que uma grande parte das pessoas se acostumou a designar por 'sorte' momentos de vida de grande importância. O risco de morte é um deles.




Da próxima vez que ver/ouvir algo assim, analise se realmente foi 'sorte', acaso, ou se existe uma Força Maior nos guiando.
Sorte tem quem acredita nela...












































Um comentário:

  1. Não sei explicar porque uns têm livramento e outros não. Mas, a soberania de Deus no universo aquieta coração e espiríto. A certeza que Sua vontade é "boa, perfeita e agradével", como dito na bíblia, consola-nos! Parabéns pela reflexão!

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